quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cavalheiros de Shakespeare

Intenções são escravas da memória;
São fortes, mas têm vida transitória;
Qual fruto verde que se ostenta, duro,
E há de cair quando fruto maduro,
É fatal que esqueçamos de nos dar
O que nós mesmos temos de pagar:

Aquilo que juramos na paixão,
Finda a mesma,
perdeu a ocasião.

A violência das dores e alegrias
Destrói as suas próprias energias.

Onde há prazer, a dor põe seu lamento,
Se a magoa ri, chora o contentamento.

O mundo não é firme, e é bem frequente
O próprio amor mudar constantemente,
E ainda está para ficar provado
Se o fado guia o amor,
ou este o fado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Copyright pra quem?

Nossa, tô devendo um post aqui há tempos. Além dos novos capítulos da novela do caso Pirate Bay, tô em falta com montes de assuntos importantes, interessantes, engraçados e relevantes ao blog. Aliás, me pergunto: O que não é relevante aqui? Vamos de Pirate Bay, então.

A boa nova é que o Juiz do caso foi desqualificado por ter emitido julgamento parcial, já que ficou comprovado que Tomas Norstron (o tal Juiz) é membro da Associação Sueca para Direitos Autorais. Coincidência ou não, um dos participantes da tal organização, o Peter Danowsky, participou do julgamento como representante da indústria de música e cinema.

Vamo lá gente, vamos pensar... Quando os caras do PB foram condenados por infringir as leis de Copyrights a comunidade internética-cibernética foi à loucura com a injustiça. Afinal, como uma atividade social e cultural (como a troca de arquivos no Ciberespaço) tão comum pode ser considerada crime? Quem está sendo lesado? Os músicos, cineastas, escritores? Acredito que não.

Há tempos que o Copyright se tornou um valioso produto econômico para as indústrias fono e cinematográficas, como bem disse Joost Smiers em A ORIGINALIDADE QUESTIONÁVEL.

A maioria dos artistas já não vive de direitos autorais. Os lucros de tais direitos vão à jato para grandes gravadoras e para indústrias de entretenimento. Quando essas criminalizam caras como Peter Sunde, Gottfrid Svartholm e Fredrik Neij (os três fundadores do Pirate Bay), elas evidenciam quem são os reais interessados na caça aos piratas e a quem realmente favorece o sistema de Copyrights.

A questão em jogo não é uma simples punição de um crime. O caso PB ultrapassa o interesse público e chega ao privado. O uso do judiciário para defesa de interesses pessoais é, além de absurdo, uma apelação daqueles que acreditam no Estado da Ordem e do Progresso.

Para ajudar a galera interessada no assunto:
Copyright é novo imperialismo, diz guru da web
Internet sem Amarras Jurídicas

Por Ma Saraiva

sexta-feira, 24 de abril de 2009

DOWNLOADS SAFADINHOS!


O Hard Rock rápido, com algumas pitadas de punk à la Black Flag .Tem uma influência indiscutível de Girschool. Então seria Lisa uma metaleirinha ou uma punkzinha? Eu diria que metade-metade. Ex viciada em drogas agora em recuperação, como pode-se perceber em algumas letras como "war machine". Alguns já classificaram os solos de guitarra da Lisa como "cheios de testosterona', mas eu acho particularmente esse tipo de classificação uma ofensa para nossa heroína do hard rock cujo somé de primeiríssima qualidade.Por que uma mulher que toca bem tem hormônios masculinos em excesso? Não senhor! Um viva aos grandes lábios de Lisa que entoam letras despretensiosas em tons não tão agudos e teen quanto digamos umas Crucified Barbaras da vida, e nem tão roucos e com resquícios de pigarro como a Donita do L7, é limpo e é o de uma mulherzinha feita do alto dos vinte anos que passam como um tufão na vida da gente.De origem judia, seu verdadeiro sobrenome é Cohen, não se esqueçam, então da nova stray edge do HardRock que enche nossos ouvidos com uma destreza enorme na guitarra.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Rio.


há um riacho de sangue

onde uma alma exangue

pára pra se refrescar

essa mesma alma sente

que está ficando demente

por que a bebida acabará

esse elixir vermelho

que cobre a alma até o joelho

é uma beberagem peculiar

pois ela não sacia a alma

que numa atitude muito calma

se senta na relva a chorar

e chora um riacho de sangue

onde outra alma exangue

vai feliz para se banhar

essa alma tão alegre

insensata não percebe

que há outra dela a gritar.


Por Priscylla

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O caminho

" E pra onde a sorte há de te levar?
Saiba, o caminho é o fim
mais que chegar.
E queira o dia ser
Gentil a tua mão
Aperta pra quem é."

(Little Joy)

Pic by Ma Saraiva

P.S.: Eu tinha que colocar uma foto pra mudar a vibe do cocôzão que a Pri colocou . Mas o Manifesto Coprófago tem lá muitas verdades.

domingo, 19 de abril de 2009



Manifesto Coprófago

O que entendemos por excremento? O sentido mais específico da palavra é a expulsão dos dejetos fecais de qualquer ser. A merda, as fezes, o cocô são nomes populares de tudo o que é classificado como resto de metabólito. Merda é sinônimo de fedor, de repulsa, asco, nojo, coisa maldita e malfeita.
Mas, por que essa ênfase nas características negativas da merda? Não possuiria ela um lado bom que a redimisse de todos os seus aspectos repulsivos? Sim, claro que sim. A merda é o adubo, a merda é a matéria orgânica que se colocada à raiz da árvore, alimenta a planta e a faz crescer e frutificar. A merda é o início do alimento e o final dele. A merda se alia ao chão para que a humanidade e as outras espécies não pereçam. Então o que classificamos como sujo e infecto é na verdade o que nos dá vida e energia.
E logo se a merda que é uma coisa renegada tem a sua (grande) fatia de participação na criação e na sobrevivência, tudo o que achamos que é essencial para a criação e para a sobrevivência tem a sua fatia de asco, de repulsivo, de fedor, de nojo. Tudo que o ser humano classifica como bom, como arte, como gostoso, como essencial para a vida e para a invenção tem o seu lado ruim, o seu lado manipulador, o seu lado merda. Desde que nascemos somos educados por uma família opressora, por um Estado opressor, por uma escola opressora e na maioria dos casos por uma religião opressora. Este é o nosso lado verdadeiramente merda e o q a sociedade define como merda na verdade pode ser prazeroso; o q ela diz ser supremo na verdade é grande merda. A sociedade é uma merda, tudo que ela produz é merda. Logo você ingere fala e ouve merda. Olhe ao seu redor, os meios de comunicação todos tentam passar um sistema fétido de idéias, algo de podre sempre está no ar, nos governos, na rede de saúde, no caráter das pessoas se esconde a verdadeira merda. A sociedade é merda e tudo que ela produz é grande merda. Logo você ingere, vê, ouve e fala merda. Quando nascemos somos obrigados pela sociedade a seguir padrões de comportamento que reprimem a merda. A merda e o chão. Mas verdadeiramente somos a merda. Tudo que somos devemos ao chão e à merda. Cultuar a merda é a forma mais caricata de ser feliz. Cultuemos a merda e o chão. Cultuemos as nossas mais intrínsecas origens. E a forma mais lógica de cultuarmos a merda é começarmos uma revolução social que nos faça refletir onde está escondida a verdadeira merda, o verdadeiro nojo, o verdadeiro asco: num nobre produto do metabolismo ou nas ações/construções sociais que nos cercam. Isso é a coprofagia. Essas são as bases do Manifesto Coprófago. Comamos a merda. Assimilemos a merda . Separemos a merda metabólito da merda humana, façamos uma reconstrução de valores. O que classificamos como merda hoje, que seja o big bang do amanhã e o que classificamos como bom hoje, como valor, como indispensável que seja enterrado, que seja despojado num buraco no chão
.

JOGAVAM CAXANGÁ: A Batalha dos Clones pelos Direitos de Reprodução

Por Paulo Brabo

Estocado em 1984

Numa gloriosa tarde de 1981 a Kátia, minha colega de sala de sexta série e por quem eu estava perdidamente apaixonado, entregou-me a fita cassete – Hot Tape da BASF – na qual havia gravado pra mim a trilha sonora da novela Baila Comigo. Como Gollum apertando entre os dedos o seu Anel, eu agora tinha o Poder: podia ouvir quantas vezes quisesse a docenolenta, quase eterna canção Time, do Alan Parsons Project. My precious.
Não demorou e meu pai comprou para mim o LP The Turn Of A Friendly Card, álbum de onde a música tinha sido tirada para a novela (no disco Time segue-se à memorável Games People Play). Foi meu primeiro álbum do Alan Parsons, mas não o último. Nas décadas que se seguiram eu me tornaria o impossivelmente feliz possuidor de mais meia dúzia de LPs e três ou quatro CDs da banda.
Tudo, no entanto, começou com Time.
Flowing like a river. To the the sea.
* * *
Aquela era uma época em que uma fita gravada por você, com músicas selecionadas por você, era um presente muito comum. Eu mesmo gravei uma infinidade fitas com seleções ecléticas e mixagens feitas na unha, para presentear as mais diversas vítimas.

Tecnicamente, gravar uma fita para dar de presente era naquele tempo tão ilegal quanto é hoje baixar e compartilhar no seu computador arquivos mp3 via programas como o Kazaa, o falecido Napster, ou afins. Ninguém, porém, sentia-se especialmente criminoso fazendo isso. Ninguém corria o risco de ser preso, perseguido ou mesmo de receber uma repreensão.

Você pode pensar, talvez, que a diferença está na escala: uma coisa é compartilhar uma música com um amigo através de uma fita gravada; outra é dividi-la com um milhão de amigos que você não conhece através do computador. A primeira pode ser inocente, a segunda não pode deixar de ser condenável.

Não, sinto dizer, segundo a lei – e a lei importa hoje, ou deixa de importar, tanto quanto na década de 1980. O copyright já existia naquela época, mas nem os estúdios de cinema nem as gravadoras preocupavam-se muito em colocar em prática todas as suas impraticáveis restrições.
A diferença entre aqueles dias e os nossos é, naturalmente, o surgimento de dois novos personagens na história: primeiro o computador pessoal e, logo a seguir, a improvável rede que surgiu para ligar um computador pessoal ao outro. O PC e a internet mudaram tudo – mas não do jeito que você está pensando.

* * *
Hoje os executivos de Hollywood e das grandes gravadoras estão apavorados com o nosso computador. Eles fazem tudo para você pensar que o que eles temem é a pirataria, mas isso é, acredite, mera manobra de diversão.

A pirataria não representa uma ameaça, e a esta altura todos sabem disso. Não há um estudo sequer que confirme que o compartilhamento de arquivos mp3 tenha contribuído para uma diminuição no número de discos vendidos. Há, pelo contrário, estudos que sugerem exatamente o contrário. Como sugere a minha cândida história com Alan Parsons, uma única música compartilhada pode gerar inúmeras vendas de discos, e por um período estendido de tempo.

Como profetizava Heinlein em 1939, os estúdios e gravadoras querem manter o monópolio da produção cultural. Ele sustentam a noção de que “apenas porque uma corporação extraiu lucro da população por um número de anos, o governo e os tribunais tem a obrigação de garantir tal lucro no futuro, mesmo diante de circunstâncias novas e de forma contrária ao interesse público”.
Os executivos do copyright não temem a pirataria: temem a concorrência.

* * *
Hoje em dia é coisa comum você comprar CDs que não podem ser copiados, músicas que que requerem uma autorização especial e só podem ser ouvidas no seu computador, filmes que só podem ser vistos duas ou três vezes, livros digitais que não podem ser impressos. Todas essas medidas podem gerar a impressão de que o cartel do copyright está preocupado em proteger o seu conteúdo contra a nossa pirataria.

O plano é na verdade mais ambicioso. Eles querem proteger-se contra o nosso conteúdo.

Pense comigo. O advento do computador pessoal alterou fundamentalmente duas coisas: [1] o modo como o conteúdo cultural é produzido e [2] o modo como esse conteúdo é distribuído. Por “conteúdo cultural” entenda o que quiser: textos, imagens, áudio, animação, jornalismo, cinema, poesia, o que for.

A produção era laboriosa e a distribuição cara.
Se eu quisesse distribuir um texto meu em 1981, teria de datilografar uma cópia boa na máquina de escrever do meu pai, arcar com os custos de xerox e de encadernação e pagar ainda as despesas com envelopes e correio. Se eu quisesse distribuir uma música minha em 1981, precisaria gravá-la em apenas dois canais no meu velho tape-deck, reproduzir a mesma versão crua em fitas cassete que eu mesmo teria de pagar e cobrir ainda as despesas de correio. Se eu pensasse alto e quisesse atingir um público verdadeiramente amplo – digamos, gente de outros países – esses custos se multiplicariam ao infinito.

A produção era laboriosa e a distribuição cara.

O computador mudou as duas coisas. Hoje em dia escrevo e publico um texto quase simultaneamente: no instante seguinte o Julian em Londres já está usando o babelfish para traduzir o que estou dizendo. Uso o computador para gravar uma música em quantos canais eu imaginar, remixo e finalizo o arquivo com um clique e publico na internet para quem quiser ouvir. A produção foi infinitamente facilitada através do computador, e a internet baixou o custo de distribuição a zero.
* * *
Não é de admirar que Hollywood esteja apavorada. A produção facilitada e a distribuição imediata tornou a produção cultural coisa comum. O seu filho de dez anos pode produzir em casa um filme mais elaborado do que George Lucas gravou com vinte e cinco. Seu vizinho pode gravar com sua SoundBlaster uma canção mais bem produzida do que Elvis Presley vendeu com quarenta.

Não é à toa que as pessoas estejam comprando menos entradas de cinema. Em 1981, se eu quisesse diversão, precisava esperar a Sessão da Tarde, guardar uns trocos para pegar um cinema à noite ou passar o sábadão curtindo a [única] rádio FM de Bauru. Essas eram, sem qualquer exagero, todas as minha opções. A minha demanda por conteúdo era fundamentalmente maior que a oferta.

Hoje em dia, e você sabe melhor do que eu, as alternativas são muito mais abundantes do que o tempo que dispomos para elas. A oferta de conteúdo é maior do que a demanda. E, mais importante, uma parte muito significativa do conteúdo que está à sua disposição é – para desespero do cartel do copyright – gratuito.

Gravar uma fita para dar de presente era naquele tempo tão ilegal quanto é hoje baixar e compartilhar arquivos mp3 no seu computador.

Você não precisa ir ao cinema. As opções são tantas. Se você fala inglês, pode baixar e assistir uma das milhares de filmes disponíveis no repositório do sáite archive.org (por exemplo, a versão original de A Noite Dos Mortos Vivos de 1968). O saíte depict.org hospeda uma fantástica série de curta-metragens premiados, alguns dos quais nem é preciso saber inglês para entender. Você pode naturalmente escolher visitar a ifilm.com, ver um clipe engraçado no putfile.com ou assistir um filme aleatório no google. Isso para não mencionar os sáites dedicados apenas a mixagens, como o infame jedimaster.com do Garoto Guerra Nas Estrelas.

Você não precisa comprar um CD. Se não quiser ouvir uma música minha, pode baixar gratuitamente peças musicais completas em infinitos gêneros na seção de áudio de código aberto do sáite archive.org (a minha versão de Silent Night, gravada com os Trinity Brothers, está lá na página principal, na coluna da direita). Você tem milhares de rádios para ouvir online; não precisa limitar-se como eu aos oito canais da BBC. E quando estiver realmente entediado pode recorrer a sáites de distribuidoras generosas como a Magnatune, que deixam você ouvir todos os seus álbuns na íntegra sem que tenha de pagar um tostão por isso.

Você não precisa comprar um livro. Se não quiser ler o que eu escrevo – o que é, por si só, completamente lamentável – pode ler um clássico em inglês do Projeto Gutenberg ou na biblioteca da bartleby.com, ou ainda um bom livro em português tirado da estante da virtualbooks. Para algo mais pessoal, beirando o diário e a confissão, há net afora zilhões de blogs para você folhear.

* * *
É essa a concorrência “desleal” que Hollywood e as gravadoras estão tendo de enfrentar – o impacto do novo conteúdo “democrático” é muito maior no bolso deles do que os supostos prejuízos da pirataria.

Do jeito que estou contando esta parece ser uma aventura que estamos ganhando, mas o Império Contra-Ataca – sempre. O monopólio da distibuição e da produção cultural é um Anel do Poder que corporação alguma desejaria perder.

Enquanto estamos conversando, o cartel do copyright está tomando medidas para que a distribuição cultural permaneça monopólio dele. Algumas novas câmeras de vídeo, por exemplo, geram arquivos que não podem ser redistribuídos facilmente. Alguns gravadores de DVD e de video já vem programados para tornar impossível a gravação de determinados sinais – não apenas os da TV a cabo, mas também os sinais provenientes da sua filmadora ou câmera digital. A nova geração de chips da Intel virá embebida com um “sistema de proteção aos direitos autorais” que limitará no nível de hardware a distribuição e a reprodução de conteúdo digital. Alegando “questões de segurança”, o cartel do copyright já luta nos tribunais de diversos países para tornar ilegais quaisquer programas de compartilhamento de arquivos entre usuários da internet (como, por exemplo, os da tecnologia BitTorrent), mesmo que os arquivos que você queira compartilhar sejam de sua autoria e com conteúdo não sujeito a copyright. O Windows Vista, a nova versão do Windows que substituirá o XP, terá mecanismos de reprodução e distribuição digital com limites a serem determinados pelos executivos de Hollywood.

Os executivos do cartel querem decidir o que você pode reproduzir ou não, o que você pode compartilhar ou não, o que você pode distribuir ou não – mesmo que se trate do seu próprio conteúdo. A liberdade que lhe dá o seu computador, sustentam eles, é peso demasiado do qual eles querem ajudá-lo a livrar-se. A clonagem indiscriminada é perigosa.

A internet e o PC produziram um indomável mundo novo, com possibilidades culturais e sociais que nem começamos ainda a avaliar. Hoje compartilho instantaneamente, ao custo de amendoins, arquivos, idéias e amizade com gente do outro lado do mundo. Os escravos de Jó estão jogando caxangá, mas ninguém sabe por quanto tempo. O Grande Irmão oferece sua mão para nos proteger da nossa nova e terrível liberdade. “Copyright” quer dizer “direito de reprodução” – tira, põe, ou deixa ficar?

Este é um momento importante na história da Aliança Rebelde. A Batalha dos Clones começou.
Que a Força esteja com você.

sexta-feira, 17 de abril de 2009



poesia é legal, faz bem pra alma
postar aqui uma poesiazinha só pra deleite de alguns


ou desprazer, não é amigos?


opiniões e comentários serão bem vindos.




CAPITÃO GANCHO

Rápido pirata, acorde o jacaré

Os fantasmas estão pegando no nosso pé

Rápido demais é o que é

Temos que destruir toda a nossa fé

Ela está fazendo o barco pesar

Ande rápido senão vamos afundar

Rápido pirata, pegue sua espada

Os mouros estão chegando com as cimitarras

Liberte os reféns, corte suas amarras

Vamos improvisar uma jangada

Rápido pirata venha comigo

Vamos nos esconder, procurar abrigo

Rápido pirata, ouça o que eu digo

Não olhe para trás nem por um segundo

Vamos mergulhar nesse mar profundo

Pegue sua faca, feche a escotilhaa jangada

Cuidado para não cair em nenhuma armadilha

Vamos nos livrar dessa emboscada

E amanhã em terra firme não lembrar de nada

Rápido pirata, ouça o que eu digo

Não olhe para trás nem por um segundo

Vamos mergulhar nesse mar profundo

Pegue sua faca, feche a escotilha

Cuidado para não cair em nenhuma armadilha

Vamos nos livrar dessa emboscada

E amanhã em terra firme não lembrar de nada.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Abra sua mente


Entre, sente-se, sirva-se e abra a boca.

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Remixe nossos textos, nossas idéias e nossa rotina. Enjoy it!
O que não vale é ficar parado, lendo esse monte de coisa como uma ameba. Esvazie seu saco com a gente. Afinal, língua não serve só pra chupar sorvete e internet não é só pra fuçar Orkut.

Informe-se e informe-nos, o prazer é todo nosso!
Ma e Pri